ZAP – Zoneamento Ambiental Produtivo

Mais um passo dado para realização do Diagnóstico do Ribeirão Sta Izabel

Aconteceu na tarde de ontem (17/8/18) uma reunião no SEBRAE MINAS em Paracatu, envolvendo várias entidades ligadas ao meio rural, para validar a implantação do ZAP (ZONEAMENTO AMBIENTAL PRODUTIVO) no Ribeirão Santa Izabel, fonte de abastecimento urbano de Paracatu MG. As entidades envolvidas se comprometeram em contrapartida financeira e de gestão para organizar toda a ação.

A aplicação da metodologia ZAP permite uma avaliação preliminar do potencial de adequação de uma sub-bacia hidrográfica.

É o primeiro passo para efetivar o processo de adequação propriamente dito, que envolve a elaboração de planos, pactos e ações e a definição de indicadores para acompanhamento e avaliação.

Nesta reunião compareceram representantes do SEBRAE MG, IRRIGANOR, CBH PARACATU, MOVER, COPASA, COLMEIA, e produtores rurais daquela região.

O trabalho proposto tem como objetivo a prestação de serviço técnico especializado para elaboração do Zoneamento Ambiental e Produtivo – ZAP da sub-bacia do ribeirão Santa Izabel, em Paracatu-MG.
Ela  possui 50.058 hectares e é fonte de abastecimento principal da cidade de Paracatu – MG.

Assim como em outras regiões mineiras, nos últimos anos o município foi afetado pela redução do volume de água disponível para abastecimento urbano, implicando em extremos como a falta total de água durante dias em 2017.
O Zoneamento Ambiental e Produtivo realiza uma análise territorial detalhada, considerando os aspectos produtivos, econômicos e ambientais, visando orientar o
planejamento do uso conservacionista dos recursos naturais, simplificando e tornando ágil a gestão e o monitoramento do uso adequado do solo no âmbito da propriedade rural e, simultaneamente, do próprio conjunto dessas propriedades presentes em uma determinada sub-bacia hidrográfica.
A aplicação do ZAP permite uma avaliação preliminar do potencial de adequação da sub-bacia. Trata-se do primeiro passo para efetivar um processo de adequação propriamente dito, que envolve a elaboração de planos, pactos e ações, ajustados entre os vários atores presentes no território, e a definição de indicadores para acompanhamento e avaliação.
Assim, o ZAP consiste em informações do meio natural e produtivo que podem contribuir significativamente para diretrizes de ordenamento do uso do solo no âmbito das bacias hidrográficas.