Mercado BOVINO: Como foi o ano de 2021 e o que se espera em 2022
O leiloeiro Moacir Naves, colaborador do Paracatu Rural, falou sobre o mercado pecuário na região e como foi o ano de 2021, além das perspectivas para 2022. No início do ano a pecuária estava em alta com as vendas para China e ajudou a superar os altos custos de produção, mas em setembro houve o embargo da exportação para a China, fazendo preço do boi cair bastante.
Ainda que o setor pecuário nacional esteja bastante otimista com a retomada dos envios de carne bovina à China, os preços do boi gordo e da proteína registraram apenas pequenas oscilações ao longo da última semana – cenário que, inclusive, já vinha sendo verificado antes do anúncio da retomada das exportações ao destino asiático. No campo, segundo colaboradores do Cepea, muitos pecuaristas passaram a restringir a oferta de gado pronto para abate, favorecidos pela melhora dos pastos – devido às recentes chuvas – e à espera de reações nos preços do animal. Além disso, por questões fiscais, produtores geralmente se afastam do mercado spot nacional neste período, indicando voltar a negociar apenas no início do ano seguinte. Assim, no acumulado da parcial deste mês (entre 30 de novembro e 21 de dezembro), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo, à vista) acumula pequena alta de 1,69%, fechando a R$ 327,75 nessa terça-feira, 21. Para a carne negociada no mercado atacadista, valorizações mais intensas têm sido limitadas pelos elevados preços da proteína no varejo e pela maior competitividade das concorrentes (carnes suína e de frango), especialmente diante do baixo poder de compra da maior parte da população.
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