Segundo informações divulgadas pelo portal “Agrolink”, em São Paulo, a semana teve início com estabilidade nas cotações de todas as categorias de bovinos para abate. Boa parte das indústrias frigoríficas seguiram fora das compras e as escalas de abate estão confortáveis.
Quanto à carne suína, os embarques diários no decorrer da primeira semana sinalizam que agosto pode não apresentar evolução mensal e anual, tanto em receita quanto em volume. O volume médio diário projetado para os 23 dias de agosto indica um total de 96,011 mil toneladas. Se realmente atingido, equivalerá a incremento próximo de 2% sobre o mês anterior, enquanto sinaliza queda de 9,7% sobre agosto do ano passado. Todavia, é certo que a média diária vai perder força à medida que o mês avança.
Os preços da carne de frango recuaram em julho no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio da oferta elevada de proteína no mercado doméstico, em decorrência da queda nas exportações. Além disso, a demanda nacional também esteve baixa no último mês, reforçando a queda nos preços. Quanto às exportações da carne de frango in natura, somaram 404,6 mil toneladas em julho, baixa de 3,5% frente a junho, mas 7% acima do escoado em julho de 2022, conforme dados da Secex.
Vlamir Brandalizze comenta a situação do mercado das carnes. Todas as categorias seguem bastante impulsionadas pela exportação. A carne bovina, ainda que siga com demanda interna baixa, registrou uma média de 10 mil toneladas embarcadas diariamente nos primeiros dias de agosto. O frango, por sua vez, registrou média diária três vezes maior, alcançando as 30 mil toneladas. Já a carne suína, também em bons patamares, atingiu a média diária de 16 mil toneladas exportadas.
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