Após a passagem do furacão Idalia, que atingiu a costa do Golfo da Flórida, produtores de leite da região têm contabilizado inúmeras perdas para o setor. Johan Heijkoop, dono de duas fazendas leiteiras em Mayo, verificou queda na produção de leite de suas 2.000 vacas que ainda estão se recuperando do estresse do furacão.
O estado criou um programa de empréstimo-ponte para ajudar as empresas depois do Idalia. O governador da Flórida, Ron DeSantis, que atualmente concorre para ser o candidato republicano à presidência, destinou US$ 20 milhões para o Programa de Empréstimo de Ponte de Emergência para Pequenas Empresas da Flórida.
Mais da metade da produção de leite na Flórida vem de fazendas nos condados mais atingidos pelo Idalia, onde os danos totalizam US$ 7,2 milhões. Dezessete fazendas sofreram quedas prolongadas de energia e danos aos sistemas de alojamento e resfriamento do gado, o que estressou os rebanhos e levou a uma redução imediata de 10% a 15% na produção de leite. Os efeitos desse estresse nas vacas leiteiras devem durar meses.
Falando sobre o leite brasileiro, muito se questiona sobre a divulgação de dados referentes à produção no país. O sistema ainda é pouco preciso e moderno e em alguns momentos dificulta o desenvolvimento do setor. Diante disso, muitos se perguntam: De onde vem o leite brasileiro? Qual perfil de produtor é mais participativo na cadeia? É para responder esse tipo de questionamento que vamos trazer mais um episódio da série especial “Leite Futuro”, de realização da MilkPoint, na qual os especialistas Marcelo Carvalho, Paulo do Carmo Martins e Ricardo Cotta Ferreira vão falar sobre o tema. No programa de hoje, eles destacam um ponto importante: o crescimento de produtores cooperados na cadeia láctea brasileira
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